quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A FABRICA DE IDOLOS

A FABRICA DE IDOLOS - PASSO 3 - A CONSEQUÊNCIA DA IDENTIFICAÇÃO DA IDOLATRIA
O que ocorre quando, pela misericórdia de Deus, chegamos a um entendimento bíblico de nossa própria idolatria?
Gostaria de ter muitas mais páginas para tentar responder a esta pergunta. Mas deixe-me tentar motivá-lo, com poucos fundamentos, sobre o que o estudo e aplicação destas verdades pode prover.
Quando identificamos a profundidade de nossa própria idolatria, e também vemos a solução perfeita e completamente suficiente para este problema, na pessoa e obra de Cristo, muitas doutrinas essenciais das Escrituras subitamente adquirem nova clareza. O abismo que percebemos entre nossa depravação e a santidade de Deus, cresce a proporções imensuráveis - um abismo intransponível a não ser pelo infinitamente grande sacrifício de Cristo. Obtemos uma apreciação imensamente ampla da grandeza da graça de Deus e do próprio Evangelho. Ficamos sob forte convicção de pecado e experimentamos forte perdão. A medida que nos arrependemos e buscamos deixar nossos ídolos, crescemos em santidade e humildade. Nossa paixão por Deus aumenta.
Passamos a entender porque João, o apóstolo amado, termina sua primeira epístola com este apelo sincero: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos".

5 PASSOS NA ORAÇÃO PÚBLICA

5 PASSOS NA ORAÇÃO PÚBLICA- PASSO 3 Método nas Orações Públicas
Muitos livros tem sido escritos para assistir no dom e exercício da oração, e muitas sugestões úteis podem ser obtidas deles. Mas uma cuidadosa atenção ao método neles recomendados, transmite um ar de estudo e formalidade, e ofende aquela simplicidade tão essencialmente necessária a uma boa oração, cuja falta nenhum grau de habilidade pode compensar. É possível aprender a orar mecanicamente e por hábito; mas dificilmente é possível fazer isto com aceitação e benefício de outros
Quando as muitas partes de invocação, adoração, confissão, petição, etc., seguem-se numa ordem estabelecida, a mente do ouvinte geralmente vai antes da voz do orador, e podemos formar uma suposição razoável do que se seguirá.
Por conta disso, freqüentemente achamos que pessoas incultas, que tiveram pouca ou nenhuma ajuda de livros, ou antes, não foram agrilhoados por eles, podem orar com unção e aroma, num modo impremeditado, enquanto que as orações das pessoas de mais habilidades, talvez mesmo os próprios ministros, são, apesar de acuradas e regulares, tão secas e formais, proporcionando pouco prazer ou proveito para a mente espiritual. O espírito de oração é o fruto e o sinal do espírito de adoção.
Os discursos estudados com os quais alguns se aproximam do trono da graça, nos lembram o exemplo de um estranho que chega a porta de um homem importante. Ele bate e espera, entrega seu cartão e passa por uma seqüência cerimonial antes de conseguir entrada, enquanto que uma criança da família sem cerimônia alguma, entra livremente, quando deseja, porque sabe que ele está em casa.
É verdade que devemos sempre nos aproximar do Senhor com grande humilhação de espírito e um senso de nossa indignidade. Mas este espírito não é sempre melhor expresso ou promovido por uma enumeração pomposa dos nomes e títulos de Deus, ou pela fixação em nossas mentes, de antemão, da ordem exata que propusemos arranjar as diversas partes de nossa oração.
Alguma atenção em relação ao método pode ser apropriada, com o objetivo de nos prevenir das repetições, e pessoas simples podem ser defeituosas nisso, às vezes; mas este defeito não será tão cansativo e desagradável quanto uma precisão estudada e artificial.

sábado, 26 de dezembro de 2009

5- PASSOS PARA UMA ORAÇÃO PÚBLICA

5- PASSOS PARA UMA ORAÇÃO PÚBLICA
2 – Passo : Pregando nas Orações Públicas
As orações de alguns bons homens são mais como pregações do que orações. Eles antes expressam a mente do Senhor para o povo, do que os desejos do povo para o Senhor. Na verdade, isto dificilmente pode ser chamado oração. Poderia, em outra ocasião, fazer parte de um bom sermão, mas proporcionará pouca ajuda àqueles que desejam orar com seus corações.
A oração deve ser concisa e composta de suspiros ao Senhor, tanto de confissão, petição como de adoração. Não deveria ser somente bíblica e evangélica, mas experimental; expressão simples e natural dos desejos e sentimentos da alma. Assim será se o coração estiver vívido e envolvido no dever. Deve ser assim, se a edificação de outros é o alvo em vista.
A FÁBRICA DE ÍDOLOS
Passo – 2 OS MEIOS DE IDENTIFICAR A IDOLATRIA
Um segundo meio de identificar idolatria é a convicção do Espírito Santo enquanto perscruta o coração e identifica uma área de idolatria que ainda temos de tratar adequadamente. Examinarmos a nós mesmos não é encorajado nas Escrituras; nós nos enganamos muito facilmente. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?" (Jr. 17:9). Precisamos clamar a Deus que nos perscrute e depois, buscarmos ser perceptivos, responsivos e arrependidos, conforme Ele nos revela nosso próprio coração. Nós necessitamos, desesperadamente, da obra persuasiva e iluminadora do Espírito Santo.
Um dos outros.
Em terceiro lugar, devemos estar prontos para sermos confrontados por outros, em amor, em condições de identificar e definir nossos ídolos do coração como descritos pelas Escrituras. "Os puritanos sabiam que homens pecadores são demorados em aplicar a verdade a si mesmos", J. I. Packer nos diz, "ainda que rápidos para ver como ela se aplica aos outros". Evitemos esta atitude e, ao invés dela, busquemos, conscientemente, a correção uns dos outros, que Deus deseja que recebamos.
Muitas mudanças significativas na minha vida cristã, ocorreram, não quando estava sozinho e empenhado no meu período devocional, mas quando outros foram mandados por Deus, como meio de graça para mim; mais freqüentemente quando minha esposa, ou outro líder com o qual eu sirvo, mostram áreas de pecado na minha vida que são óbvias para eles.
É assustador quão claro meu pecado pode ser para uma outra pessoa, e quão totalmente esquecido eu posso ser quanto ao que se esconde no meu coração.
Recentemente, dois pastores do Covenant Life Church, procuraram corrigir-me sobre um problema que era claro para eles, mas, infelizmente, não para mim. Não houve falha na comunicação deles. Eles falaram com clareza e precisão, repetidamente, na verdade. Não havia dúvida quanto o significado de suas palavras. Ainda assim, eu não pude ver, absolutamente, como o pecado particular que eles estavam descrevendo, se aplicava a mim.
Reconheci daquele encontro que, embora o discernimento de outros é freqüentemente necessário, nunca é suficiente. O Espírito Santo e as Escrituras devem ainda acionar a chave que confirma o que foi dito. Embora eu fosse lento em perceber o pecado que eles descreviam, eu sou profundamente grato pela amizade e paciência destes homens e pela obra do Espírito Santo através daquela interação.
Conflitos de relacionamento.
Tiago 4:1-12 trata dos ídolos revelados através dos conflitos de relacionamento. Nos fala que tais desavenças revelam cobiças e anseios. Freqüentemente experimentamos alguns destes antagonismos quando alguma relação falha em atender nossas expectativas ou esperanças. Numa relação particular, posso desejar, por exemplo, um certo nível de respeito, ou grau de compromisso ou investimento de tempo que a outra pessoa não pode ou não irá prover. Qualquer reação pecaminosa que eu faça em relação a esta deficiência, é um sinal claro que meu desejo tornou-se um ídolo.
Circunstâncias.
Circunstâncias podem revelar os ídolos do nosso coração através de testes que vem de duas maneiras: adversidade ou prosperidade. Os testes de adversidade podem ser os mais óbvios, mas os de prosperidade podem ser, com freqüência, os mais difíceis (leia o livro de Tiago).
Como John Owen observou, alguns dos mais horrendos pecados cometidos por alguns dos mais santos na história, foram praticados não em período de adversidade mas de prosperidade. Pior que isto, aqueles pecados foram cometidos depois de anos de fidelidade através de adversidades, sofrimentos e perseguições num grau que não podemos começar a relatar. Homens como Davi, Noé, Ezequias pecaram mais gravemente em períodos de prosperidade.
Dor.
Dor excessiva é outra área que pode revelar idolatria. Não podemos negar a realidade da dor física ou psicológica, ou as lutas ou tentações associadas com o fato de sermos pecadores. Mas, quando a reação de dor é excessiva ou distorcida, ela pode revelar a presença de um ídolo.
Modo de falar.
Vamos observar também, como nos comunicamos. É tão fácil usarmos termos extremos tais como: "Ele me corrigiu e eu fiquei arrasado". Por quê? É hora de perguntar a você mesmo: "Que ídolo meu coração está criando que me arrasaria por uma palavra de correção destinada para o meu bem?" (Se você não está arrasado, mas usou a palavra, conhecendo seu verdadeiro significado, então porque você busca receber mais atenção do que a situação permite?)
Comportamentos corrompidos.
"Fazei pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lascívia, desejo maligno, e a avareza, que é idolatria". Aqui, as Escrituras não poderiam ser mais claras. Certos comportamentos são sempre idolátricos.