sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

5 PASSOS PARA UMA ORAÇÃO PÚBLICA

Creio que ao orarmos publicamente, muitos de nós não têm a noção exata se está edificando ou enfadando aqueles que nos ouvem enquanto nos dirigimos a Deus. Em oposição a orações estudadas e formais, muitas vezes divagamos em nossas vãs repetições. Noutra situação é difícil dizer "AMÉM!", quando malmente se consegue ouvir o que foi dito pelo que ora. Queira Deus que aqueles que oram publicamente possam ser acompanhados, em atitude de adoração, e ao final, a congregação possa dizer com convicção e para a glória do Senhor: "ASSIM SEJA!".
Zoênio Filho
* * *
5 PASSOS PARA UMA ORAÇÃO PÚBLICA
Por Astencler Augusto

Seria muito desejar que nossos corações fossem, de tal forma, movidos pelo senso das coisas divinas e tão intimamente empenhados quando adoramos a Deus, que pequenas circunstâncias não tivessem o poder de nos interromper ou desconcentrar, ou de nos fazer achar o culto enfadonho e o tempo que empregamos nele, tedioso. Mas, como nossas debilidades são grandes e muitas, e o inimigo de nossas almas é vigilante para nos descompor, se aqueles que dirigem as reuniões de oração não tomarem cuidado, elas poderão tornar-se um peso e uma ocasião de pecado.
Passo 1- A Duração das Orações Públicas
A principal falta de algumas boas orações é que elas são muito longas; não que eu ache que devemos orar pelo relógio e limitar-nos precisamente a um certo número de minutos, mas é melhor que os ouvintes desejem que a oração seja mais longa, do que passem metade do tempo desejando que ela acabe.
Isto freqüentemente se deve a uma delonga desnecessária sobre cada circunstância que se apresenta, bem como repetições das mesmas coisas.
Se tivermos nos estendido nas súplicas por bênçãos espirituais, é melhor ser breve e sumário na intercessão por outros. Ou se a disposição de nossos espíritos, ou as circunstâncias nos conduzam a ser mais extensos e minuciosos em expor os casos de outros perante o Senhor, deveríamos nos lembrar desta intenção, no início da oração.
Existem, sem dúvida, épocas em que o Senhor se agrada em favorecer aqueles que oram, com peculiar liberdade. Eles falam porque sentem. Eles tem um espírito lutador e tem dificuldades para desistir.
Quando este é o caso, aqueles que se juntam a eles raramente se cansam, apesar da oração exceder os limites usuais. Mas eu creio que algumas vezes acontece, tanto na oração quanto na pregação, de nos prolongarmos quando na realidade temos pouco a dizer.
Orações longas deveriam ser, de maneira geral, evitadas, especialmente onde muitas pessoas orarão sucessivamente, do contrário, mesmo ouvintes espirituais não conseguirão manter sua atenção. E aqui eu gostaria de notar uma impropriedade que nos defrontamos: quando uma pessoa dá a expectativa que está para concluir sua oração, e alguma coisa, não considerada no devido tempo, ocorre naquele instante a sua mente, e o conduz como se começasse de novo. Mas, a menos que seja um assunto de singular importância, seria melhor que fosse omitido.

Um comentário:

  1. Este é o primeiro dos passos para uma oração pública saudável. Virão outros em breve.

    ResponderExcluir